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  • Posted by : Unknown sábado, 1 de fevereiro de 2014

    Obras inacabadas revelam 


    desperdício de dinheiro


    público



    Somente em Porto Velho, Rondônia, há seis "elefantes brancos". Obras inacabadas já viraram parte da paisagem urbana em diversas partes do país. Segundo informações em 2011, o Tribunal de Contas da União mandou parar 31 obras federais para investigar o uso ilegal de dinheiro público. Só nessas obras sob suspeita, R$ 23 bilhões estão em jogo.


    Fonte: G1

    O Que dizer sobre essa obra?

    Como em toda grande obra, a expectativa gerada em torno do benefício e das consequências que serão trazidas é muito grande. Ainda mais uma obra que prometia acabar com a seca nos estados mais afetados pela estiagem no país. A transposição do Rio São Francisco seria a salvação de milhares de famíliasnordestinas que vivem em condições de miséria no sertão. A transposição é a maior obra de infraestrutura hídrica em andamento no Brasil e custou nada menos que R$ 8,2 bilhões, com sobrepreços cada vez maiores.

    Um projeto básico mal feito gera grandes distorções no orçamento do projeto executivo, que é feito gradativamente com o andamento das obras.

    A transposição está sendo realizada em duas frentes: o norte tem 402 km e sairá de Pernambuco, passando pelo Ceará, pela Paraíba e chegando até o Rio Grande do Norte; e o leste tem 220 e levará água de Pernambuco à Paraíba.

    Enquanto vive a maior seca da história, o nordeste não tem hoje grandes canteiros de obras e por isso não existe grande esperança da população na conclusão do projeto. Vários trechos da transposição estão abandonados, mato cresce onde devia correr água, trechos teoricamente concluídos estão deteriorados e cheios de rachaduras. O dinheiro jorra dos cofres públicos há anos, mas nenhuma gota foi usada pelo povo até agora na obra que deveria ter sido entregue em 2012.

    Muitos se orgulham de dizer que hoje o Brasil é um canteiro de obras. O principal problema desse conceito é que boa parte desses projetos nunca chegam ao fim, ou são mal executadas. O déficit de engenheiros no país faz com que muitas dessas obras sejam realizadas sem uma rigorosa análise das condições favoráveis e desfavoráveis de cada projeto. Apenas no ano passado 31 obras federais foram paradas para se investigar o uso indevido do dinheiro público.

    Engenharia e política estão muito ligados visto que o maior objetivo da engenharia é dar melhores condições de vida para a população. Com ações concretas do governo em planejamento e fiscalização os grandes projetos desse país se tornarão realidade com grande contribuição dos diversos segmentos da engenharia. Resta a nós cidadãos fiscalizar como está sendo gasto o dinheiro dos nossos impostos.

    Colaborador: Gabriel Queiroz Moraes Resende


    O estádio para ninguém...


    O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, reconheceu publicamente que o estádio Mané Garrincha será mesmo um elefante branco a partir de 21 de abril, data da inauguração.
    Referindo-se ao Jogo das Estrelas do Basquete, em Brasília, no próximo fim de semana, Agnelo lascou:
    “É muito importante ser referência dessa modalidade. Vamos colocar 20 mil pessoas no ginásio. Nem um jogo de futebol coloca essa quantidade”.
    Com certeza. Quando muito, um jogo do Campeonato Candango leva duas mil pessoas ao estádio. Isso numa decisão! Porque, a média da competição não passa de 900 pessoas.
    Ou seja, Agnelo reconheceu  sua irresponsabilidade de gestor público ao financiar obra de R$ 1,5 bilhão, que não terá utilidade para o futebol, como ele mesmo já prevê.
    Mas ficará por isso mesmo.,, O Ministério Público e o Tribunal de Contas do DF não querem se incomodar com a excelência.
    Fontes: UOL.com

    A Corrupção faz parte da história do 
    nosso país. 
    Alguém lembra dessa obra? foram gastos 1,5 bilhão de dólares da época (quase 7,7 bilhões de dólares hoje)

    “Levar homens sem terra para uma terra sem homens”. Com essa frase o General Emílio Garrastazu Médici lançou a semente da sonhada Integração Nacional, levando 500 mil colonos pra construir quase 5.000 km de estradas no Norte do país. Para se ter uma ideia da extensão da rodovia, a Transamazônica seria equivalente a uma estrada que ligasse Lisboa, em Portugal, a Kiev, na Ucrânia.

    A ideia inicial era abrir um corredor de exportação pelo pacífico, cortando a Amazônia, passando pelo Peru e Equador. Para isso, foram gastos 1,5 bilhão de dólares da época (quase 7,7 bilhões de dólares hoje), mas mesmo 43 anos depois de iniciada, a obra que era o símbolo do “Brasil grande”, não foi concluída e se transformou num dos maiores Elefantes Brancos da engenharia nacional.

    Fonte: http://www.engenhariae.com.br/ 


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